segunda-feira, 20 de maio de 2013

Atividade 2.5 - Reflexões

Identificamos no vídeo, que os elementos encontrados nos hipertextos, se caracterizam por redes de informações em formatos heterogenios. Sua organização cria laços associativos tranversais, permitindo uma construção do conhecimento por redes não lineares. Essas redes anulam toda a hierarquia e as idéias de centro. O processo de leitura e escrita passa a ser uma forma diferente de obter e organizar informações, permitindo a criação de novos caminhos, proporcionando a cada usuário criar sua própria forma de aprender e se expressar.

Hipertextualidade

Hipertexto


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia"[carece de fontes], que seria a ligação de textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras, imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.
O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta.
 

Orientação Técnica - Criando Fotonovela


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Síntese - A Sociedade da Aprendizagem e o Desafio de Converter Informação em Conhecimento


Orientação Técnica-Tecnologia
Responsável: Andrea Helena Nogueira Briger Pereira
Síntese realizada por Mayra Nogueira e Marcelo Brigato
Juan Ignacio Pozo

Vivemos na sociedade atual momentos paradoxais em relação à aprendizagem: cada vez se aprende mais, entretanto cada vez se fracassa mais na tentativa de aprender. Ao mesmo tempo em que cresce o número de pessoas com dificuldade de aprender e o fracasso escolar aumenta assustadoramente, também podemos afirmar que o tempo dedicado a aprender estende-se e prolonga-se cada vez mais na história pessoal e social, impondo uma aprendizagem ao longo de toda a vida.
Nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo. Além disso, essas demandas crescentes de aprendizagem produzem-se no contexto de uma suposta sociedade do conhecimento, em que as pessoas devem aprender cada vez mais coisas e aprender de maneira diferente.
As tecnologias da informação estão criando novas formas de distribuir socialmente o conhecimento e essa nova cultura da aprendizagem não pode ser ignorada pela escola. A informatização do conhecimento tornou muito mais acessíveis todos os saberes, assim como menos seletivos a produção e o acesso ao conhecimento.
Nesse novo contexto, a escola deverá proporcionar aos seus alunos novas competências cognitivas, capacitá-los a adquirir aprendizagem que lhes permitam uma assimilação crítica da informação, além de muitas outras competências interpessoais, afetivas e sociais, para que possam converter essa informação que flui de maneira caótica em conhecimento verdadeiro, em um saber ordenado.
Como consequência dessa multiplicidade de informação, assim como das mudanças culturais, há uma crescente incerteza intelectual e pessoal, pois não existem saberes ou pontos de vistas absolutos. Vivemos na era da incerteza das verdades estabelecidas, é preciso conviver com a diversidade de perspectiva, a relatividade das teorias e a existência de múltiplas interpretações de toda informação, para construir a partir delas o próprio ponto de vista.
Diante disso, novas competências são necessárias para a gestão do conhecimento:
- Competências para aquisição, interpretação, análise, compreensão e comunicação da informação.
É preciso romper com as formas tradicionais de ensinar e aprender, afinal a sociedade da aprendizagem exige converter informação em conhecimento e para isso é necessário novas formas de aprender do aluno e novas formas de ensinar do professor, novas formas de aprender e de relacionar-se com o conhecimento.

29 de abril de 2013, Ribeirão Preto – SP.